Coluna 19 - Jornal Hoje Centro Sul - edição de Natal


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Coluna 18 - Jornal Hoje Centro Sul


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Saúde bucal previne doenças em cães e gatos

Bactérias da boca podem ir para corrente sanguínea e atingir órgãos vitais. Veterinário recomenda escovação diária nos dentes de seus pets.

      Cuidar da higiene bucal do seu pet é um passo para evitar problemas de saúde em seu bichinho de estimação. De acordo com o veterinário Herbert Corrêa, diretor da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (Abov), a doença bucal mais comum é a periodontal.

      “Ela é causada pela placa bacteriana, que inflama a gengiva, causa mau hálito e, se não for tratada, pode evoluir para a retração gengival e óssea”, afirma o veterinário, complementando que com este problema os dentes podem cair. “Pior que a perda dos dentes, a doença periodontal pode levar a complicações de saúde, pois as bactérias da boca vão para a corrente sanguínea e atingem órgãos vitais, como coração, pulmões, fígado e rins”, alerta o Dr. Herbert.

 

     A estudante de história Sandra Gomes de Lima observou que seu gatinho Frederico, de 4 anos, parece ser banguela. “Procuramos a veterinária e soube que os dentes dele não cresceram, estão abaixo da gengiva”, afirma. Sandra diz que a profissional verificou que o animal é saudável e não optou por algum tipo de intervenção cirúrgica. Ela tem ainda mais dois gatos e conta que Fred se alimenta como os demais, apenas costuma morder mais. A estudante conta que costuma escovar os dentes dos animais, mas enfrenta dificuldades porque eles são muito agitados. “Eles não param quietos e arranham. Não consigo escovar sozinha, preciso de mais uma pessoa para me ajudar”, diz.

 Recomendações 

 De acordo com o Dr. Herbert Corrêa, a principal medida para evitar as doenças é controlar o acúmulo de placa bacteriana. “O ideal é realizar a escovação diária dos dentes, que deve ser feita com escova macia e pasta própria para animais”, diz. Segundo ele, rações secas e ossinhos ajudam no controle da placa, mas nada substitui a escovação.

 Fonte: http://g1.globo.com/Noticias 

 

Coluna 17 - Jornal Hoje Centro Sul


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Ciclo da Pulga

 Com a chegada do calor, aparecem as companheiras indesejáveis dos cães e gatos; as pulgas. Para combatê-las com eficiência é necessário entender seu ciclo.

            Cada pulga adulta deposita 20 a 50 ovos por dia no pêlo do animal. Estes ovos logo caem no ambiente e transformam-se em larvas. Para fugir da luz, as larvas escondem-se nos cantos, frestas e regiões mais profundas de carpetes, tapetes e sofás. Quando maduras, as larvas transformam-se em pupas, estas são revestidas por um casulo, por isso podem resistir por mais de 6 meses no ambiente, esperando por condições ideais de temperatura para eclodirem. Encontrando tais condições, ou seja, calor e umidade, as pulgas em fim transformam-se em pulgas adultas, a única forma que nós enxergamos.

            Na intenção de eliminar as pulgas, muitas vezes o proprietário julga ser suficiente catar o animal ou banhá-lo com produtos anti-pulgas, mas não é o suficiente. É necessário a utilização de produtos de longa duração , que tenham ação sob as formas imaturas presentes no ambiente.

            Para maiores esclarecimentos informe-se com um médico veterinário.

 

Cão & Cia

Veterinária

Coluna 15 e 16 - Jornal Hoje Centro Sul - Parte I e II


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ZOONOSES – Cães e Gatos

As Zoonoses são infecções e doenças que podem ser adquiridas em contato com animais de estimação como cachorro, gato e passarinho, ou ainda, pela ingestão de carne contaminada de animais como o gado ou o porco. Outras doenças podem ser contraídas através do contato não desejado com ratos, moscas e baratas, principalmente através da ingestão de água ou alimentos contaminados.

 

Larva migrans cutânea (bicho geográfico): A larva migrans cutânea é encontrada por toda parte onde se encontrem cães e/ou gatos infectados com ancilostomídeos, sobretudo A. braziliense e A. ceylanicum. O problema é mais frequente em praias e em terrenos arenosos, onde esses animais poluem e meio com suas fezes. Em muitos lugares, são os gatos as principais fontes de infecção. O hábito de enterrar os excrementos, tão característico desses animais, e a preferência por fazê-lo em lugares com areia, favorecem a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas. As crianças contaminam-se ao brincar em depósitos de areia para construção, ou nos tanques de areia dos locais destinados à sua recreação. Todos os animais domésticos devem ser tratados sistematicamente e com regularidade para prevenir as reinfecções.

 

Dipilidiose: a infestação por cestódios é extremamente comum em cães e, em menor extensão, em gatos. Os seres humanos podem tornar-se infestados com a forma adulta do cestódio (vermes chatos na sua forma) dipylidium caninum, em seguida à ingestão do hospedeiro intermediário, a pulga. Normalmente a infestação nos seres humanos exibe sintomas clínicos, ocorrendo com maior freqüência em crianças jovens.

 

Dirofilariose: acomete principalmente o cão doméstico, o gato e várias espécies de animais silvestres. Referidos vermes são classificados na Ordem Spirurida, superfamília Filaroidea, família Filariidae. Nesse gênero (Dirofilaria), foram já descritas várias espécies, entre as quais: Dirofilaria immitis (Leidy,1856), e a Dirofilaria repens (Railliet y Henry, 1911). Ambas em sua fase adulta localizam-se no coração, especialmente em sua porção direita, na artéria pulmonar, e raramente outros vasos hemáticos e órgãos. A dirofilariose humana é raramente reconhecida, sendo causada por êmbolos de larvas mortas do parasita nos pulmões. os êmbolos larvais são revelados radiograficamente como nódulos e, embora a moléstia seja freqüentemente assintomática, requer biópsia cirúrgica e avaliação histológica, para a confirmação do diagnóstico e eliminação de condições mais sérias.

 

Toxoplasmose: a infecção com o parasita protozoário toxoplasma gondii ocorre numa série de animais de sangue quente, mas a família dos felídeos parece ser o único hospedeiro definitivo (único hospedeiro onde ocorre o ciclo sexual do parasita). Os gatos se tornam infectados após a ingestão de animais caçados, ou de carne crua contendo os trofozoítos. Após a infecção, os gatos excretam oocistos em suas fezes durante uma ou duas semanas. Os oocistos se tornam infectantes em dois ou três dias, e podem sobreviver no ambiente por diversos meses. a infecção humana ocorre com a ingestão de trofozoítos na carne crua ou mal cozida, Ingestão de oocistos provenientes das fezes de gato, e pela via transplacentária. A infecção raramente produz moléstia clínica em seres humanos adultos, a menos que estejam imunocomprometidos. A infecção congênita do feto humano através da transmissão placentária representa a maior ameaça aos seres humanos. a infecção congênita pode levar a uma grave moléstia por ocasião do nascimento, e as afecções oculares, mais tarde, durante a vida do indivíduo. Alguns cuidados durante a gravidez: ao manusear carnes cruas, verduras ou fezes de animais, convém uso de luvas.

 

Leptospirose: A lepstospirose e enfermidade endemica, bastante comum em épocas de chuvas. É uma doença causada por bactéria, a LEPTOSPIRA ssp, afetando a maior parte dos animais inclusive o homem. É transmitida através da urina, água e alimentos contaminados pelo microorganismo, pela penetração da pele lesada, e pela ingestão. O cão e outros animais como por exemplo rato, bovino e animais silvestres também podem contrair a doença e transmiti-la.

 

Campilobacteriose e salmonelose: Cães e gatos podem abrigar campylobacter jejuni e uma série de espécies não-tifóides de salmonella. Infecções com estas bactérias em cães e gatos nem sempre cusam moléstias clínica, e têm sido isoladas das fezes de animais sadios. A maior parte dos casos de enteropatia (problema intestinais) humana causada por estas bactérias não está associada à exposição a animais de companhia. os profissionais devem aconselhar os donos de animais que todas as fezes, e em especial as associadas com diarréia, devem ser manipuladas com cuidado, e eliminadas de modo a impedir a potencial exposição humana.

 

Dermatomicose: a transmissão direta de microsporum canis de cães e gatos de fato ocorre. Até 30% dos casos de "tinha" humana em áreas urbanas foram associados a contato direto com animais. os proprietários dos animais devem ser aconselhados a lavar bem as suas mãos, após a manipulação de cão ou gato infectado, e a não permitir que seus filhos brinquem com os animais, até que o tratamento tenha resolvido a moléstia.

 

Esporotricose: esporotricose é uma moléstia fúngica cutânea ou linfocutânea crônica causada por sporothrix schenckii, cães, gatos, e seres humanos são suceptíveis à moléstia, que geralmente está associada a feridas traumáticas, penetrantes. Relatos recentes indicam que os cães infectados podem transmitir diretamente a infecção para os seres humanos. Devido a estes achados, gatos com esporotricose devem ser manipulados com luvas, até à resolução do processo.

 

Raiva: A raiva é uma doença provocada por vírus, caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e seres humanos. Transmitida por cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos. Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão para os seres humanos.

 

Pulgas e ácaros de sarna: a sarna canina e felina, e pulgas têm um grande potencial zoonósico. A dermatose associada a pulgas ou ácaros de sarna em seres humanos é geralmente autolimitante, mas pode voltar se não for curado o animal ou não for feita a higiene adequada do ambiente.

 

Extraído do site: http://www.saudevidaonline.com.br/artigo83.htm

 

Agende-se:

Dia 28 de novembro – cadastramento para castração de cães e gatos no Alto da Lagoa

Doações para o Bazar: Rua XV de Novembro 207 (Aline) – em frente a Loja SPIDS