Coluna 8 - Jornal Hoje Centro Sul


0

POSSE RESPONSÁVEL

 

O que é posse responsável?

É ser dono de um animal de estimação e tomar vários cuidados para que ele tenha saúde e bem-estar.

      Para que se efetive uma posse responsável há que se observar atentamente determinadas condições. Assim, antes de adotar ou comprar um animal doméstico, o futuro dono deve observar, entre outros fatores:

 - tempo de vida do animal;

- as despesas com alimentação e tratamentos de saúde;

- a adequação do espaço físico disponível para a criação;

- pessoa(s) com tempo para passear e/ou interagir com o animal;

- pessoa(s) para alimentá-lo durante eventuais ausências prolongadas do dono.

 Necessidades básicas:

      Antes de se adquirir um animal doméstico (cão ou gato), é importante saber que apenas água e comida não dão conta das suas necessidades básicas.

     A posse responsável implica em suprir uma série de condições:

 - fornecer boas condições ambientais: espaço adequado; higiene; cuidados para evitar a superpopulação;

- vacinar regularmente o animal (contra a raiva e outras moléstias);

- proporcionar ao animal atividades físicas e momentos de interação com as pessoas, lembrando-se que o animal só deve passear em vias públicas devidamente contido, utilizando coleira e guia;

- responsabilizar-se pela limpeza dos dejetos de seu animal;

- evitar a procriação inconseqüente, isolando o animal nas fases de cio ou utilizando métodos anticoncepcionais. A procriação deve ser planejada, de forma a garantir um futuro saudável aos filhotes, no mínimo com os mesmos cuidados dispensados aos pais;

- freqüentar regularmente o médico veterinário.

 Por que não deixar o animal solto nas ruas? 

A posse responsável implica em manter o animal dentro do espaço doméstico, a fim de evitar transtornos relacionados com animais errantes. Deixar um gato ou um cão solto nas ruas pode acarretar muitos problemas:

- transmissão de doenças como raiva, leptospirose, leishmaniose, toxoplasmose, entre outras;

- possibilidade não só de o animal sofrer um acidente automobilístico (com danos muitas vezes irreparáveis) como também de atacar outros animais ou pessoas (no caso de crianças, as conseqüências costumam apresentar extrema gravidade);

- sujeira nas vias públicas, devido ao aumento da quantidade dos dejetos fecais;

- deterioração do meio ambiente, com a destruição de sacos de lixo (onde os animais errantes procuram sua fonte de alimento nas ruas);

- procriação sem controle, contribuindo para agravar ainda mais o problema da superpopulação de animais errantes.

     A sociedade deve se aliar aos órgãos públicos no sentido de diminuir a quantidade de animais errantes em nossas cidades. Só assim se aumentará a qualidade de vida dos animais e da própria população.

 

Fontes:

·         Centro de Controle de Zoonoses – Secretaria Municipal de Saúde de Campinas-SP

·         Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

 

0 Response to "Coluna 8 - Jornal Hoje Centro Sul"

Postar um comentário