OSTEOSSARCOMA - Câncer nos ossos


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Jubinha: gata siamesa com osteossarcoma (falecimento 12/09/2010)

Osteossarcoma é uma importante moléstia óssea neoplásica, considerada um tumor primário maligno, o qual consiste na formação de osteóide, osso e cartilagem maligna.

Chama-se tumor primário aquele local onde ele se inicia. E o termo maligno refere-se à tendência dos tumores em formar metástases, isto é, a transferência do tumor primário a outros focos distantes pelos vasos sanguíneos ou pelos canais linfáticos.

Cães de porte grande tais como: Pastor Alemão, Dog Alemão, São Bernardo, Boxer, Labrador Retriever, Rottweiller, Doberman, Collie etc., são raças em que a incidência do osteossarcoma é maior. Portanto, a raça do cão é importante fator no diagnóstico do osteossarcoma.

Com relação aos gatos, as raças domésticas de pelo curto são as descritas com maior incidência.

Os sintomas clínicos do osteossarcoma são variados, mas dentre os achados anamnésicos mais comuns, podemos mencionar:

- Rápido surgimento da claudicação (mancando com o membro afetado), em torno de alguns dias;
- Tumefação intensa em torno da lesão, a qual apresenta-se dura e dolorida à palpação;
- As vezes o animal pode também apresentar febre e falta de apetite.
- Ocasionalmente, em casos mais avançados da doença poderemos ter fraturas patológicas.

A velocidade de crescimento do tumor costuma ser rápida, muitas vezes não sendo reconhecido facilmente em seus estágios iniciais.

O diagnóstico do osteossarcoma é confirmado pela biópsia da lesão, pelos dados importantes colhidos na anamnese e exame clínico, tais como: raça do animal, idade, sintomas clínicos, radiografias, etc.

O tratamento do osteossarcoma ainda continua sendo um desafio para a pesquisa. Existe uma estatística de que cerca de 10 a 15% dos animais sobrevivem mais de nove meses após o diagnóstico e em seguida feita a amputação do membro afetado. Atualmente, tratamentos quimioterápicos, imunoterápicos e radioterápicos associados com a amputação podem ser utilizados com dados mostrando aumento de apenas algumas semanas a mais de sobrevida para o animal acometido.

O prognóstico para a sobrevivência de um animal com osteossarcoma a longo prazo é extremamente desfavorável. Na verdade, os objetivos básicos de um tratamento deveriam visar o alívio da dor e do desconforto como tentativa de melhora na qualidade de vida.

Entretanto, têm-se excepcionalmente alguns relatos de animais que viveram alguns anos após o diagnóstico. O que se vê na prática, a despeito da modalidade terapêutica utilizada, é que os esse animais tendem a viver ao redor de uns 9 meses após o diagnóstico de osteossarcoma.

Texto completo no endereço eletrônico abaixo.

fonte: http://www.greepet.vet.br/osteossarcoma.php 


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